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sexta-feira, 11 de março de 2011

Prevenção da falta de desejo sexual em mulheres

Dificuldades sexuais são comuns tanto em homens como em mulheres. Alguns estudos apontam que 25% a 63% das mulheres e 10 a 52% dos homens apresentam algum problema sexual (1, 2).
A disfunção sexual feminina mais comum é a falta de desejo sexual, que acomete entre 15% a 34% das mulheres (3,4).
O aparecimento deste transtorno associa-se às mudanças históricas do comportamento feminino e determina conseqüências do ponto de vista psicológico, físico e sexual.
As mulheres do século XX, que saíram para trabalhar a partir da Segunda Guerra Mundial, descobriram que eram fortes e suficientemente capazes para disputarem espaço com os homens, no mercado de trabalho.
Até o século XIX, as mulheres costumavam ter muitos filhos, amamentavam, comiam mais alimentos naturais e se movimentavam mais para cuidarem de todos os serviços de casa. As causas de morte femininas, nesta época, eram basicamente: complicações do parto e doenças infecto-contagiosas. Quando entraram "no mundo dos homens", infarto (devido ao estresse e ao sedentarismo), câncer de mama e de útero (devido ao menor número de filhos) e AIDS (após a revolução sexual) passaram a ser causas comuns de mortalidade, entre as mulheres. A entrada "no mundo dos homens" também afetou o tempo disponível para o lazer e o sexo.
A ginecologista e obstetra Marianne Pinotti, pós-graduanda do Departamento de Ginecologia da USP, exemplificando uma das repercussões destas mudanças de hábito, refere que: "o câncer de mama é a doença da mulher moderna, que parou de ter filhos e de amamentar, engordou e tem alimentação inadequada"

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